O teste ergoespirometrico ou cardiopulmonar pode ser uma ferramenta muito interessante no auxilio atletas amadores e profissionais que pratiquem esportes que apresentem movimentos cíclicos e com metabolismo predominantemente aeróbico. Entre eles podemos citar o remo, ski cross-country, além dos mais praticados no Brasil: corrida de rua e ciclismo.
Realizado em um ergômetro que pode ser uma esteira, uma bicicleta ergometrica ou a própria bicicleta acoplada a um rolo de treinamento, o teste analisa, além das características comuns ao já conhecido teste ergométrico, como o incremento progressivo da intensidade do esforço associado a aferição do comportamento pressorico arterial e eletrocardiografico, tambem a ventilação, consumo de oxigênio (VO2) e consumo de gás carbônico (VCO2).
Esses dados quando relacionados entre si e com outros parâmetros como a freqüência cardíaca (FC) e a intensidade do esforço (velocidade, inclinação ou potência) fornece para o treinador dados importantíssimos para uma avaliação inicial, controle e ajuste dos treinos.
Abaixo segue uma explicação resumida sobre os principais parâmetros analisados:
• VO2 máximo - Máxima capacidade de captar, transportar e utilizar o oxigênio. Quanto maior, melhor a capacidade aeróbico e portanto maior a intensidade do esforço suportado por longos periodos.
• Velocidade no VO2 max - velocidade atingida no esforço máximo.
• FC no VO2 max - FC atingida no VO2 max;
• Limiar aeróbico - intensidade de esforço a partir do qual a acidose aumenta mas ainda permanece controlada.
• Velocidade e FC no limiar aeróbico;
• Porcentagem do VO2 no limiar aerobico em relação ao VO2 max
• Limiar anaeróbio - intensidade a partir da qual a acidose aumenta progressivamente. A partir desse se torna impossível manter a intensidade por muito tempo.
• Velocidade e FC no limiar anaeróbio;
• Porcentagem do VO2 no limiar anaeróbio em relação ao VO2 max